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Ceia de Natal subiu quase o dobro da inflação oficial; Sul tem maior preço

A ceia de Natal do brasileiro ficou 8,9% mais cara em 2023, na comparação com a do ano passado. É quase o dobro da inflação média oficial do país no mesmo período, de 4,68%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O pacote completo está custando em média R$ 321,13 nos supermercados do país. No ano passado, o custo era de R$ 294,75, segundo pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

O levantamento considera dez itens na cesta: ave natalina, azeite, caixa de bombom, espumante, lombo, panetone, pernil, peru, sidra e tender. O preço do azeite foi, com sobras, o que mais subiu.

Preço médio da cesta de Natal no Brasil (fonte: Abras)

Produto 2022 2023 Variação (%)
Ave natalina (kg)  R$       
26,29
 R$       
28,72
9,2%
Lombo (kg)  R$       
32,08
 R$       
32,19
0,3%
Pernil (kg)  R$       
24,05
 R$       
25,40
5,6%
Peru (kg)  R$       
29,55
 R$       
32,41
9,7%
Tender (kg)  R$       
65,67
 R$       
67,31
2,5%
Azeite (500 ml)  R$       
27,94
 R$       
39,03
39,7%
Sidra (660 ml)  R$       
15,97
 R$       
19,04
19,2%
Espumante (750 ml)  R$       
42,38
 R$       
42,93
1,3%
Panetone (500g)  R$       
18,71
 R$       
20,80
11,2%
Bombom (250g)  R$       
12,10
 R$       
13,31
10,0%
TOTAL  R$     
294,75
 R$     
321,13
8,9%

A inflação da ceia natalina varia conforme a região. No Sudeste, por exemplo, ela deve sair 12,2% mais cara que em 2022. No Sul, o aumento foi de 10,7% e no Centro-Oeste, de 9,7%. No Nordeste o preço aumentou 7,9% e no Norte, 4,6%.

A cesta mais cara é a do Sul (R$ 333,44), seguida por Nordeste (R$ 321,65), Norte (R$ 320,43), Sudeste (R$ 316,84) e Centro-Oeste (R$ 313,30).

A pesquisa da Abras foi realizada entre os dias 10 e 23 de novembro e, mesmo com a alta nos preços, a expectativa dos supermercados é um consumo 62% maior que o observado no ano passado.

A alta no consumo, segundo a Abras, será puxadas por bebidas e proteínas (aves, bacalhau e outras carnes). A estimativa do setor é que o consumo de cervejas, espumantes, refrigerantes, sucos, vinhos importados e vinhos nacionais cresça 12% e o de carnes, 10%.

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